A primeira rodada do Campeonato Brasileiro foi marcada por falhas na arbitragem e protestos dos clubes, levando o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, a exigir melhorias durante uma reunião com o presidente da comissão de arbitragem, Wilson Seneme.
Na reunião, ficou decidido que três árbitros serão afastados das próximas rodadas devido ao desempenho aquém do esperado: Flávio Rodrigues de Souza (Vasco x Grêmio), André Luiz Skettino (Atlético-GO x Flamengo) e Yuri Elino (Corinthians x Atlético-MG). Eles serão submetidos a cursos de reciclagem e não atuarão, inclusive nas divisões inferiores, por um período. No entanto, a CBF prefere não classificar isso como um afastamento definitivo, pois acredita que os árbitros poderão retornar em breve após algumas rodadas fora das escalas.
Durante a reunião, Ednaldo Rodrigues enfatizou os investimentos feitos na arbitragem e expressou sua expectativa por melhorias. Ele também cobrou a identificação de novos talentos na arbitragem, capazes de se adaptarem às novas tecnologias e práticas da profissão, reiterando um discurso já proferido na pré-temporada, onde citou Ramon Abatti como exemplo. O clima da reunião foi de calma, mas com uma pressão evidente sobre Seneme.
Entre os árbitros afastados, Flávio de Souza falhou em assinalar dois pênaltis: um a favor do Grêmio (por abraço de Piton na bola) e outro para o Vasco (por falta de Rodrigo Ely em Galdames na área). Apesar do alerta da operadora de VAR, Daiane Souza, para revisar a jogada, ele manteve sua decisão inicial. Além disso, o VAR o impediu de marcar um pênalti inexistente em Rossi.
Na partida entre Flamengo e Atlético-GO, André Luiz Bento deixou de expulsar Alejo por uma entrada com a sola do pé no peito de Ayrton Lucas. Ele também concedeu um pênalti controverso a favor do Flamengo no final do jogo, quando o cotovelo de Manguito atingiu Bruno Henrique, o que gerou protestos do Atlético-GO. O Flamengo também argumentou que Alejo deveria ter sido expulso.